A Tecnologia
Fundamentação
Teórica
01
A Tecnologia Educacional: Uma Chance de Ouro - Uma conquista Cidadã assume a temática esportes, aliada à educação em direitos humanos, como um aparato que facilita o processo educativo de crianças e jovens de forma a trabalhar conhecimentos e práticas que interessam, sobremaneira, a esta população constituindo-se, inclusive, uma possibilidade de proteção social e resgate de crianças e jovens em situação de risco. Assumem, assim, o esporte e a educação papéis decisivos na busca por princípios e valores sociais, morais e éticos permitindo que crianças e jovens se sintam participantes da sociedade.
Assume, ainda, uma concepção de homem enquanto construtor da sua história, pertencente a uma cultura, sujeito ativo do seu processo de construção do conhecimento, capaz de transformar e ser transformado na interação com o seu meio. O reconhecimento do seu tempo e espaço é o reconhecimento da sua cultura e de suas marcas.

Assume, por fim, um projeto de sociedade que considera a possibilidade de a educação transformar a sociedade com os seus determinantes e condicionantes, e ainda trabalhar pela sua democratização.

O esporte se constitui instrumento pedagógico e tema gerador, canal de inclusão social e um espaço aberto para a exploração de novos sentidos/significados, integrando-se às finalidades gerais da educação, do desenvolvimento das individualidades, da formação para a cidadania e de orientação para a prática social.

A criação de ambientes pedagógicos permite o contato com várias linguagens exploradas de modo compartilhado, numa rede de interações, que possibilitam diferentes formas de ler e de interpretar uma dada realidade, propiciando a geração de novas informações e novos conhecimentos.


São as crianças e jovens os protagonistas da ação educativa. No entanto, na prática, nem sempre a escola reconhece esse sujeito da educação, porque o sentido da homogeneização dos perfis dos estudantes, os rituais, as rotinas da escola, os programas estabelecidos para cada disciplina escolar se sobrepõem às instâncias de uma educação integral aberta para as possibilidades de incorporar informações e conhecimentos que, na atualidade, estão disponíveis nos meios de comunicação, viabilizando as aprendizagens realizadas pelos estudantes, também, fora da escola.


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Este é o grande dilema: conhecimentos escolares x conhecimentos do mundo contemporâneo x saberes dos estudantes. Os dois últimos ultrapassam a visão cartesiana de educação. Não é mais possível o fragmento, a repartição. É preciso dimensionar o objeto do seu conhecimento que se amplia nas relações com outros conhecimentos, sem os quais a humanidade não conseguiria avançar na ciência, nas artes, nas tecnologias e, principalmente, na dimensão do bem-estar do cidadão.

A escola, portanto, precisa, além dos conhecimentos universais incorporados como conteúdos escolares e retratados nos livros didáticos, reconhecer outros conhecimentos, outros portadores de texto com saberes que vêm circulando no mundo contemporâneo principalmente pelo uso das tecnologias e que devem ser selecionados, discutidos e sistematizados, bem como utilizados em situações reais de uso.

Parte da violência escolar, atualmente, é consequência do grande vácuo criado, na escola, em relação à sua função institucional de educar. São as ameaças e os dilemas explícitos ou não, que dificultam as relações, a ambiência e o clima escolar entre professores e estudantes, estudantes e estudantes e que, muitas vezes, perpassam pelo poder da escola ao definir as regras cotidianas, dificultando as relações na escola, pela falta de entendimento e da participação da comunidade escolar e da família.

A escola deve se constituir um espaço de acordo, de normas de convivência e, principalmente, um espaço privilegiado para a realização do ato de educar, ou seja, um lugar de acolhimento, onde as diferenças são importantes para que o coletivo e ainda, cada um, na sua individualidade, tenha uma educação significativa, de qualidade, criando condições para uma vida melhor e mais digna.
Pelos fundamentos estéticos, políticos e éticos apresentados nos Parâmetros Curriculares, pode-se inferir que o ser humano deve ser pensado na integralidade das relações consigo mesmo, com o outro, com a sociedade e com o mundo. Essas relações se constroem nas práticas sociais dos estudantes, refletindo-se sobre o que pensam, o que sentem e o que fazem na perspectiva de se autotransformarem para as mudanças da sociedade na qual estão inseridos, vencendo dificuldades e transcendendo limites.
A diversidade cultural no país é construída a partir da contribuição de índios, de negros, de portugueses e de outras etnias. Se por um lado isso é motivo de orgulho nacional, não há como se ignorar que tal realidade é permeada por muito preconceito, provocando discussões que vêm ganhando força ao longo do tempo, fazendo com que se organizem movimentos sociais, fóruns de debates, que lutam pela causa dos excluídos, dos discriminados, chamando à atenção das instituições governamentais e não governamentais para a definição de políticas públicas mais adequadas, principalmente no que se refere à educação oferecida pelo sistema público de ensino.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais identificam os fundamentos imprescindíveis para a educação, aqui tratados, didaticamente, como estética da sensibilidade, política da igualdade e ética da identidade.

Fundamentação Metodológica
A opção metodológica se alicerça na necessidade de, em primeiro lugar, disponibilizar um patamar igualitário de conhecimentos a todos os professores e oportunizar, em seminários e em oficinas temáticas, conhecimentos e vivências, realizando discussões que se encontrem/confrontem com suas práticas pedagógicas.
Estas estratégias metodológicas objetivam a discussão e desenvolvimento das temáticas propostas nos componentes complementares, de forma que os professores reflitam e vivenciem os fundamentos da educação e suas implicações nos vários contextos sociais, participando de situações didáticas significativas para posteriormente realizarem as transposições didáticas para os estudantes nas salas de aula, com as adequações que se fizerem necessárias.

Todo o trabalho educativo exigirá a percepção do professor sobre as questões sociais e o contexto em que os alunos estão inseridos, permitindo a análise e posicionamento sobre determinado tema, que não deve ser desenvolvido como área ou disciplina, pois se trata de situações que interferem na vida dos alunos e com as quais eles se veem confrontados no seu dia a dia.

Esta proposta de trabalho faz emergir alternativas possíveis para legitimar os variados saberes que as experiências cotidianas criam e recriam, uma grande rede de conhecimentos que põe em destaque as variadas culturas locais e universais, as vivências pedagógicas, os cotidianos escolares e as subjetividades dos professores e dos estudantes, de forma a produzir cultura.

Visa apoiar objetivamente as dificuldades encontradas pelos professores em sua gestão de sala de aula e sugerir algumas estratégias didáticas que propiciem o trabalho em grupo, o estudo e a reflexão sobre o fazer, aproximando todo o seu repertório teórico de sua prática, através do fomento e estímulo à leitura, da análise crítica de situações do cotidiano, assim como da produção da escrita.

O tratamento metodológico adotado para o trabalho é o de atividades integradas e/ou práticas educativas, conforme a natureza dos conteúdos programáticos. Os conteúdos são trabalhados através do desenvolvimento de práticas pedagógicas que possibilitem a transposição didática, a utilização de instrumentos didático-pedagógicos adequados e uma conexão entre os conhecimentos, vivências e situações.
A unidade teoria-prática possibilita melhor compreensão dos fatos e fenômenos físicos e sociais, tendo como base o conhecimento científico e o conhecimento do senso comum. Para que esses conhecimentos se transformem em aprendizagens significativas é fundamental que se aliem teoria e prática, significando que não basta a aprendizagem conceitual, é preciso que as concepções possam ser contextualizadas de modo a se tornarem compreensivas.

O desenvolvimento do senso crítico, da criatividade e da sensibilidade estará sempre presente em todas as situações de ensino e de aprendizagem, oportunizando o exercício da autonomia e da iniciativa, sem perder de vista valores como a estética e a ética.

Interdisciplinaridade

Para uma gestão eficiente da escola e da sala de aula, faz-se necessário criar recursos e dispositivos didático-pedagógicos que possam, via currículo e planejamento escolar, fazer com que as disciplinas se encontrem, construam as relações existentes entre elas, articuladas por eixos conceituais que evidenciem a natureza interdisciplinar do conhecimento.

A perspectiva interdisciplinar implica reconhecer que “todo o conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos que pode ser de complementação, de negação, de ampliação e de iluminação de aspectos não distinguidos”. (CNE/CEB nº 15/98).
Para o geógrafo Milton Santos, “cada disciplina possui um módulo que a identifica e a distingue das demais. O que faz com que uma disciplina se relacione com a outra é o mundo, o mesmo mundo que, no seu movimento, faz com que as disciplinas se transformem”.
(SANTOS, 2000).
São inúmeras as experiências que oportunizam a interdisciplinaridade:
a construção de projetos em comum, de fóruns de discussão para problematizar um conhecimento envolvendo várias disciplinas;
a utilização de experiências curriculares por problema, quando a compreensão e a resolução de questões pertinentes e relevantes para a escola e para a comunidade são vivenciadas, estudadas e sugestões de soluções são construídas;
o envolvimento de várias disciplinas em discussões mobilizadas pela mídia com a utilização dos potenciais educativos das tecnologias contemporâneas;
a mobilização de várias disciplinas em eventos científicos e socioculturais, demandando a construção de relações;
a análise de filmes, documentários, peças, obras técnicas, obras de arte e literárias, intercruzando vários campos do saber, entre outras experiências conjugadas, podem potencializar a interdisciplinaridade desejada, que significa, acima de tudo, fazer as disciplinas se encontrarem e dialogarem em torno de necessidades significativas e concretas, eleitas como importantes para a formação do jovem aprendente.

É importante destacar que propor e vivenciar um currículo que considere a interdisciplinaridade do conhecimento é algo que depende, fundamentalmente, da disposição da comunidade escolar para construir essa visão de totalidade, contrapondo-se à fragmentação com que o conhecimento, historicamente, vem sendo tratado nas escolas.

Mediação Pedagógica

Assumindo a concepção de Moran. J (2000 p.144) entende-se por “mediação pedagógica a atitude, o comportamento do professor que se coloca como facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem - não uma ponte estática, mas uma ponte ¨rolante¨, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos. É a forma de se apresentar e tratar um conteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a coletar informações, relacioná-las, organizá-las, manipulá-las, discuti-las e debatê-las com seus colegas, com o professor e com outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir um conhecimento que seja significativo para ele, conhecimento que se incorpore ao seu mundo intelectual e vivencial, e que o ajude a compreender sua realidade humana e social, e mesmo a interferir nela”.

Ainda segundo Moran. J (2000, pág. 145) são características da mediação pedagógica:

01

dialogar permanentemente de acordo com o que acontece no momento;

02

trocar experiências;

03

debater dúvidas, questões ou problemas;

04

apresentar perguntas orientadoras;

05

orientar nas carências e dificuldades técnicas ou de conhecimento quando o aprendiz não consegue encaminhá-las sozinho;

06

garantir a dinâmica do processo de aprendizagem;

07

propor situações-problemas e desafios;

08

desencadear e incentivar reflexões;

09

criar intercâmbio entre a aprendizagem e a sociedade real onde nos encontramos, nos mais diferentes aspectos;

10

colaborar para estabelecer conexões entre o conhecimento adquirido e novos conceitos;

11

fazer a ponte com situações análogas;

12

colocar o aprendiz frente a frente com questões éticas, sociais, profissionais por vezes conflitivas;

13

colaborar para desenvolver crítica com relação à quantidade e à validade das informações obtidas;

14

cooperar para que o aprendiz use e comande as novas tecnologias para suas aprendizagens e não seja comandado por elas ou por quem as tenha programado;

15

colaborar para que se aprenda a comunicar conhecimentos seja por meio de meios convencionais, seja por meio de novas tecnologias.



Projeto como recurso metodológico

O desenvolvimento de projetos, proposição de situações-problema constituem-se estratégias pedagógicas adequadas, que dão significado aos conteúdos, quebrando a linearidade, historicamente, encontrada nos currículos, quando propunham conteúdos programáticos organizados a partir de pré-requisitos.

Os projetos constituem-se uma forma de organização da prática pedagógica a partir de uma situação problema e/ou de um tema de interesse de um determinado grupo, envolvendo uma área ou mais do currículo. Essa opção se dá no esforço de concretizar crenças vinculadas à concepção de ensino e de aprendizagem adotada como fundamento para esse currículo. A principal delas é a ação do estudante, sujeito na construção desse processo. Nesse sentido, a sua participação acontece desde a definição do tema e/ou da proposição do problema.

Estes recursos devem favorecer o processo de aprendizagem vinculado ao mundo de fora da escola, oferecendo uma alternativa para a aproximação entre o conhecimento escolar e as práticas sociais, o que, certamente, possibilita uma ampliação da representação da realidade trazida pelo estudante e, ao mesmo tempo, desafia o professor para uma atitude de investigação frente ao conhecimento.

Essa investigação se inicia na reflexão e na tomada de decisão sobre o que estudar, aliada ao levantamento do conhecimento que o sujeito possui e às perspectivas quanto à conclusão e/ou resolução do problema.

Ao longo da execução do projeto, os envolvidos buscam responder às perguntas que vão surgindo sem perder a clareza das suas intenções, envolvendo as diversas áreas do conhecimento, em torno das aprendizagens que serão realizadas. Se, por um lado, uma prática como essa lida cotidianamente com o imprevisível, é preciso ficar claro que isso não torna ilegítima ou desnecessária a definição de objetivos que norteiem a prática educativa. Em outras palavras, trata-se, portanto, de uma ação consistente, planejada, que encontra na avaliação a ferramenta metodológica para a atualização e transformação dessa prática.

Projeto como recurso metodológico opõe-se a uma organização linear dos conhecimentos, sendo fundamental que o Projeto Político Pedagógico da Escola seja assumido pelos educadores como uma condição para assegurar a inteireza do conhecimento no espaço escolar, favorecendo interações que se estendem e não podem prescindir do envolvimento com os estudantes.

Assim, o Projeto é constituído por atividades, estratégias e intervenções variadas, nas quais todos- professores e estudantes- podem expressar suas opiniões e emoções, descobrir e desenvolver suas habilidades, usar a criatividade, a expressão oral, escrita e corporal, além dos meios tecnológicos.

Para definir os temas dos projetos de trabalho, é preciso descobrir coletivamente o que é interessante pesquisar, construir, aprender. É papel do professor criar situações que encorajem, provoquem, desafiem os estudantes a socializarem suas experiências, as suas histórias de vida, promovendo o respeito às suas vivências e aos seus saberes e, ao mesmo tempo, estimulá-los a expressar o que não sabem, o que deveriam e o que precisam saber, bem como a indicar possíveis caminhos a serem percorridos na execução dos Projetos.

Muitas vezes, os saberes dos estudantes baseiam-se no senso comum, porém é a partir deles que a mediação e a intervenção do professor se efetivam. Podem ser elaboradas e executadas propostas de trabalho para além das paredes da Instituição, integrando o uso de bibliotecas, de jornais, de revistas e da internet, as entrevistas com indivíduos da comunidade e a vinda de pessoas de outros lugares para trocar ideias e experiências sobre o tema em questão. A diversidade de visões enriquece as discussões.

Componentes Complementares

Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento
e Show de Bola e Cidadania

Os Componentes Complementares da Tecnologia Educacional: Uma Chance de Ouro - Uma conquista Cidadã, visam promover práticas pedagógicas que possibilitem aos estudantes a vivência de experiências, de forma prazerosa, que contribuam para o desenvolvimento das potencialidades, para a interação entre os sujeitos da educação, para a melhoria do ensino e da aprendizagem. Uma cultura cidadã constitui-se a meta primordial da Coleção Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento e Show de Bola e Cidadania.

O material é composto de dois conjuntos: Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento com 5 volumes e Show de Bola e Cidadania com 3 volumes, além do material especialmente para o professor que, ao referendarem a construção individual e coletiva dos esportes, especialmente dos esportes olímpicos e do futebol resgatam, de forma inovadora, concepções e valores preciosos de forma lúdica e prazerosa.

Elege o esporte como foco principal por seu caráter lúdico, integrador, cooperativo e desafiador, dentro de uma abordagem histórica, possibilitando a análise de informações e o acesso a várias tipologias de textos e informações estatísticas, através de linguagem diversificada e atualizada em uma perspectiva interdisciplinar.

Isto posto, é importante ressaltar que os referidos materiais estão estruturados para irradiar uma cultura cooperativa em que os leitores, estudantes e professores possam fazer uso, apropriando-se de forma crítica e lúdica de texto informativo de cunho didático; textos jornalísticos; pequenas peças de ficção; textos orais trabalhados pela linguagem dos quadrinhos; e textos interpelativos.

O sentido é desenvolver ações educativas que possam oferecer informações cientificamente atualizadas, debater e refletir os diversos valores relacionados ao comportamento humano, possibilitando a formação de uma consciência crítica e o desenvolvimento de atitudes que favoreçam o bem-estar individual e coletivo e, principalmente, uma formação centrada no conhecimento, no respeito à diversidade e em possibilidades concretas para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.


“Os ensinamentos construídos e reconstruídos precisam ser capazes de serem refletidos, lembrados e colocados em prática, relacionados com a vida, com as experiências e conhecimentos prévios. Conteúdo é muito mais que conhecimento: são as habilidades, as competências, os valores, as atitudes, os posicionamentos, ações e soluções... É preciso ir além da repetição de conteúdos, é preciso ensinar para além da avaliação, é preciso, enfim, acreditar que o que se aprende na escola são ferramentas para aperfeiçoar a qualidade de vida de toda a sociedade”. (Extraído do Material especialmente para o professor, Considerações Finais, p. 32).


Os textos apresentados evidenciam, ainda, que os conteúdos se constituem meios para o alcance dos objetivos propostos. Uma narrativa, uma ilustração, uma alegoria explicativa, uma história local ou universal, um grafismo, dentre outros portadores de texto, expressam que o ser humano na sua capacidade de se comunicar e realizar interações evidencia a possibilidade de transformar informações em conhecimentos para a sua vida, questionando e refletindo sobre sua ação, enquanto ser que se informa e se comunica com o mundo.

O ineditismo da produção gráfica e textual é outro destaque, realizando as integrações entre os conteúdos considerados importantes e significativos apresentados em sofisticado design gráfico, com textos de base intertextual, cujo papel é o de estabelecer elos para ramificações de diálogo entre vários campos de conhecimento humano, associados à educação do corpo. A diagramação se inspirou no modo como se lê o conteúdo online atualmente, e isso se dá pelo tratamento visual dos textos como blocos de informação, que, ao mesmo tempo em que se conectam macroscopicamente, funcionam como unidades acabadas microscopicamente, fazendo com que o leitor possa trabalhar cada conteúdo de vez e em ordem variada, sem sair prejudicado pela falta de alguma informação.

Os materiais são compactos, para manuseio em separado um do outro, com propriedades textuais úteis à facilidade de leitura, acionando mecanismos linguísticos adequados à boa comunicação, percepção e construção multifacetada de sentidos a partir da leitura e considerando as práticas sociais de relevância para a cultura e para a cidadania.

As estratégias enunciativas dos textos reforçam efeitos de sentido no leitor que tornam favoráveis a compreensão dos nexos entre esporte, direitos humanos e educação, cultura, cidadania e boas práticas de interação social. Assim, sublinham o papel do esporte como elemento civilizatório importante.

Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento



O Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento agrega pelo menos um tema de cidadania, associado a cada uma das modalidades olímpicas praticadas nesse torneio.

Vários são os temas que afetam a humanidade, principalmente os referentes à importância da observância das regras para a convivência humana, a não destruição do patrimônio público, língua dos sinais, a reciclagem do lixo, emancipação da mulher, compromisso com a acessibilidade, preconceito, cultura e diversidade, sustentabilidade, poluição sonora, saneamento básico, saúde do planeta, drogas, alimentação, higiene pessoal, sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, homofobia, convivência social, violência, mobilidade urbana, bullying, esporte e xenofobia; segurança, dentre outros.

Este material “considera a história dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sem ignorar as dimensões estética, política e ética dos processos ensino-aprendizagem e a qualidade social da aprendizagem. O educando passa a ter consciência da responsabilidade que emerge com a aquisição dos saberes, por isso o trabalho sistematizado com os temas transversais”. (Extraído do Material especialmente para o Professor, p. 07).

O conjunto dos materiais trata das seguintes temáticas:



Confirmando o espírito lúdico dos materiais é incorporado o personagem Maguinho, jornalista interespacial do planeta Gliese 581g, da constelação de Libra, onde trabalha para a TV Intergaláctica e viaja pelo universo em busca de descobertas. Para ele, a mais incrível descoberta criada pelos seres humanos é o esporte que se constitui a missão mais importante de suas viagens para a Terra, na função de correspondente intergaláctico. Nestas andanças ele também aproveita para descobrir mais informações sobre a Terra e sobre o Homem, sendo um apaixonado pelo Brasil.


Relata que a Terra é o mundo mais bonito que já viu. A sua natureza é deslumbrante, mas identifica graves problemas que o meio ambiente terrestre vem enfrentando e conclama os terráqueos a “aprender como ser um cidadão que preza pela sustentabilidade” (02. Esportes e Meio Ambiente, p. 06).


Este personagem faz narrativas em todos os componentes do material trabalhando com uma noção de tempo bastante diferente do da Terra e, portanto, resgata a história da Terra com e sem Olimpíadas e muitos eventos e fatos sociais e culturais do planeta. A cada retorno à Terra, todos no seu planeta ficavam “eufóricos, afinal somos loucos por quaisquer manifestações esportivas e as valorosas lições de disciplina, respeito e saúde que acompanham a adrenalina e a emoção das disputas” (01 História das Olimpíadas p. 25).


Diz Maguinho: “Os homens falam muito em paz... contudo, no cotidiano, nas batalhas do dia a dia falta respeito ao outro, à vida e à dignidade... vou tentar ajudar os humanos a promover o bem-estar e a refletir acerca do fim das atitudes violentas que ameaçam a integridade e a vida”. (03. Esportes contra a Violência). Ele reconhece os valores educativos dos esportes, possibilitando aos estudantes ler e escrever o mundo e a cultura do nosso tempo, de forma a intervir com ações significativas, mudando para melhor esta realidade.


Valoriza as modalidades praticadas em equipe por “nos ensinar a lidar com os outros com ética, sensibilidade e justiça... e nos tornar mais sábios na arte de viver”. (04. Esportes e Coletividade, p. 07).


Diz ainda Maguinho: “modéstia à parte, sou um especialista em acessibilidade... o meu planeta Gliese 581g foi inteiramente projetado de acordo com o designer inclusivo... afinal, o esporte e seus benefícios físicos, cognitivos e sociais também estão incluídos no projeto de acessibilidade. (05. Esporte e Acessibilidade p. 08).


Conhecendo as aventuras de Maguinho, o leitor passeia pela história da humanidade, fazendo reflexões para que também possa conceber o esporte para além do placar de vencidos e vencedores, como uma manifestação sociocultural capaz de promover solidariedade, autonomia, inclusão, cooperação e paz. (Extraído do Material especialmente para o Professor, p. 07).


Acompanha o conjunto destes materiais um guia para o professor, que auxilia na preparação das atividades didáticas e no dimensionamento das aulas, não se constituindo um manual. Este guia apresenta “uma proposta significativa com sugestões de práticas pedagógicas, para que, junto ao estudante, não “didatize o paradidático” mas, como professor mediador, ancore a leitura e a escrita, contextualizando-as, fazendo intertextos com os diversos gêneros do discurso, utilizando-se de múltiplas linguagens”. (Bate-Papo Inicial p.07). Apresenta sugestões de projetos revisitando os temas transversais com questões sociais relevantes e incorporados nos componentes complementares, a partir do desenvolvimento de projetos.

O show de Bola e Cidadania



O show de Bola e Cidadania apresenta dois tipos de textos subsidiários: o Fique Esperto, que trata de temas transversais, e o Acréscimo, que trata de explicações conceituais e de informações extras.

Entende-se como Show de Bola porque o esporte é espetáculo, mobiliza milhares de pessoas que unidos demonstram seu interesse em fazer o país melhor e uma vida em sociedade com ganhos em qualidade e igualdade. Expressa, por outro lado, as alegrias de cada conquista como exemplo de participação saudável, com regras para a sua prática.


O futebol vem se constituindo no esporte mais popular do mundo, difundindo-se por todas as culturas pelas mais diversas vias, evidenciando as expressões culturais dos povos.

Do ponto de vista ético-moral, para vivenciar o jogo de futebol é necessário, sobretudo, aprender suas regras, incorporá-las e respeitá-las. A vida, como e enquanto um jogo, assume regras que precisam ser respeitadas.

Deste entendimento, o Show de Cidadania emerge através da convivência social, integrando o ser humano nas manifestações culturais e sociais ao estabelecer uma harmonização em relação à vida individual e coletiva. Portanto, não basta ser operativo e atuante na sociedade, é preciso conquistá-la a partir da capacidade de organização, participação e intervenção social e das relações que são estabelecidas com os outros, com a coisa pública e com o próprio meio ambiente. Para a vivência de uma cidadania plena é preciso vivenciar temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos, a diversidade humana, a ecologia, a ética, dentre outras, que se constituem objetos de reflexão e ação do Show de Bola e Cidadania



Além de Maguinho são incorporados os personagens Rafinha e Berta, que expressam seus sentimentos em relação ao futebol. Rafinha, baiano de Salvador, com 12 anos de idade estuda o 7º ano e Berta, nascida em S. Paulo, vive no Rio de Janeiro desde muito pequena, com 13 anos de idade cursa o 8º ano do ensino fundamental. Ambos têm a mesma paixão: o futebol. Reconhecem sua importância para a construção de uma melhor convivência com o outro e com a natureza.



Proposta de Implantação e Implementação da Tecnologia Educacional
As coleções –
Projetos
Sugeridos
02
A Tecnologia Educacional: Uma Chance de Ouro - Uma conquista Cidadã assume a temática esportes, aliada à educação em direitos humanos, como um aparato que facilita o processo educativo de crianças e jovens de forma a trabalhar conhecimentos e práticas que interessam, sobremaneira, a esta população constituindo-se, inclusive, uma possibilidade de proteção social e resgate de crianças e jovens em situação de risco. Assumem, assim, o esporte e a educação papéis decisivos na busca por princípios e valores sociais, morais e éticos permitindo que crianças e jovens se sintam participantes da sociedade.


"Trabalhar com projetos é uma das possibilidades de conseguir manter a curiosidade sempre presente. É acreditar que a motivação e interesse do aluno por algo nascem de dentro dele, sabendo que não podemos lhe dar de presente uma caixa recheada de motivação, mas, sim, provocá-lo para que fique curioso e queira desvendar um segredo, um mistério ou algo que ainda não sabe e, então, integrar as descobertas aos conhecimentos que já possui". (Especialmente para o Professor p. 11)


Ao revisitar os temas transversais o guia apresenta as seguintes propostas de projetos:

Temas

A Saúde da Terra

Conscientização sobre o mau hábito de urinar em espaço público

O Índio e o Negro na Construção da Cultura Brasileira

Convocação à convivência pacífica com as diferenças

O Esporte numa Concepção de Educação para a Saúde

Engajamento com a sustentabilidade por meio da reciclagem

Politizando os saberes históricos e a naturalização de determinadas narrativas

Projetos

Desequilíbrio Ecológico

Preservação do Meio Ambiente

Xixi na Rua, Não!

Nossa Cultura

Diga não ao Preconceito

Para uma Vida Melhor

Vamos cuidar do Nosso Planeta

A História da Emancipação da Mulher no Brasil

O Processo de Doação de Sangue no Brasil

A Luta para a Acessibilidade no Brasil

O Combate a Dengue no Brasil

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Desenvolvimento de Seminários
A aprendizagem realiza-se no confronto de saberes diferentes, em relação dialógica de sujeitos que se (re) conhecem como autores de suas histórias. Por isso, jamais se deve imaginar que chegarão todos a um lugar comum, mas sim apostar na variedade, no modo como essas histórias impregnarão e possibilitarão as novas aprendizagens dos sujeitos, de forma singular. Portanto, os Seminários objetivam firmar um processo de sensibilização e interação para mobilizar a comunidade no uso e apropriação da Tecnologia Educacional, formando uma rede de conhecimentos pondo em destaque as variadas culturas, as vivências pedagógicas, os cotidianos escolares e as subjetividades dos professores.
Nos seminários os esportes estarão sempre na pauta das discussões, aprofundando-se as questões, com o intuito de entender determinado fato esportivo e suas relações com os fatos do cotidiano.

Objetivo

Discutir sobre o papel dos esportes como ferramenta educativa na promoção do ser humano, proporcionando momentos de reflexão sobre os diversos fatores que interferem na implementação de ações educativas e as articulações entre esporte, cultura, lazer, educação, ética e cidadania, saúde e patrimônio ambiental.

Indagações

1

O esporte nas suas diversas modalidades é capaz de promover uma consciência crítica, tornando os indivíduos aptos a exercerem os seus papéis frente às questões do mundo contemporâneo?

2

Como compreender o esporte como um instrumento de transformação social?

3

Os esportes, assim como outras esferas sociais, tais como a educação, a saúde, a comunicação não possuem poderes mágicos para existir independentemente das relações entre os sujeitos que as tornam reais, concretas e objetivas. (LOPES, 1987, p.82).

4

É preciso aprender com o esporte e não um esporte.

5

É preciso compreender os esportes de forma ampla, não o restringindo à sua dimensão social em apenas um tipo de abordagem: o esporte de rendimento.

Desenvolvimento de Oficinas Temáticas

A teoria mostra seu caráter de verdade somente através da atividade prática e da realidade, colocando, assim, o conhecimento a serviço da transformação social. Recuperar a unicidade do conhecimento, rompendo com o tratamento fragmentado da teoria desvinculado da prática constitui-se um fundamento essencial no desenvolvimento do trabalho nestas oficinas.

Trabalhar com oficinas é uma possibilidade de a escola atuar numa situação de mediadora de atividades pedagógicas que sejam cooperativas e participativas.

Pouco se reflete sobre os esportes e sobre os conteúdos que dele emergem, a exemplo das questões do preconceito, da diversidade, do individualismo, da ética, da violência e tantos outros fatores que surgem na sua prática. São pontos considerados relevantes para uma discussão com os estudantes no interior da escola.

Nesse sentido, o professor, tendo em vista a importância que assume o esporte como conteúdo das suas aulas, precisa refletir cotidianamente sobre a sua ação docente, quando da intenção de fomentar esse fenômeno social, que nos últimos tempos tem assumido uma dimensão bastante significativa em todo o mundo, despertando paixões, emoções e interesses diversos.



É justamente a dimensão educacional sobre a ótica da concepção histórica e crítica que precisa ser cada vez mais valorizada no universo escolar. É importante ter a consciência do tipo de homem que se deseja formar e do tipo de sociedade que se quer ter para que se tenha uma prática consciente e transformadora. Assim, vale ressaltar, que se faz necessário saber quais os valores que intrinsecamente estão sendo abordados e reforçados no bojo do ensino do esporte na escola.



Abordar as mudanças que o esporte sofreu ao longo do tempo. Se possível, vivenciar essas mudanças.


Os pontos abordados nas oficinas com os professores são formas metodológicas que podem ser utilizadas nas salas de aula, respeitando a faixa etária do aluno, bem como a sua realidade, com as adequações que sejam necessárias. É importante que o professor fique atento para o surgimento de outros conteúdos temáticos na dinâmica da sua aula, para que, desta forma, o fenômeno esportivo ganhe mais sentido e significado no cotidiano escolar.


Levando-se em conta o contexto cultural da sociedade como a violência urbana, a preservação do patrimônio ambiental e cultural, a reordenação do solo e outras questões urgentes, o esporte se constitui instrumento pedagógico de forte caráter transformador do desenvolvimento humano e da inclusão social e cultural.

Objetivos


Observar, analisar e debater (in) coerências entre discurso e prática, baseando-se na consciência da ação, na contextualização de problemas, na interpretação do mundo vivido e na reflexão de fundamentos teóricos e práticos.


Subsidiar o professor para atuar numa situação de mediador de atividades pedagógicas que sejam cooperativas e participativas na sala de aula para a promoção de valores e atitudes positivas de seus alunos referentes ao esporte, enquanto legado sociocultural para crianças e jovens.

Objetivos Específicos

1

Aprimorar o conhecimento de professores sobre a temática dos direitos humanos.

2

Teorizar a práxis de defesa e construção da cultura de Direitos Humanos, produzindo referências para a sociedade.

3

Refletir e debater sobre as principais violações de Direitos Humanos identificados no cotidiano da comunidade escolar e na sociedade.

4

Motivar a comunidade escolar para buscar parcerias com as diversas instituições e/ou entidades locais cuja atuação esteja ligada à defesa dos Direitos Humanos.

5

Propor soluções práticas para uma mudança de atitude na sociedade de forma geral.

6

Possibilitar reflexões éticas e sobre os valores morais.

7

Refletir sobre as ações humanas na convivência social.

8

Comprometer-se com a construção da cultura de paz na comunidade.

9

Perceber-se como membro importante na sociedade.

10

Respeitar as diferenças em suas diferentes dimensões.

Participantes: Professores Carga horária total: 20 horas

Roteiro das Oficinas Temáticas

01

Tema:

É importante que no início do planejamento o professor pense a respeito de qual categoria de tema pretende trabalhar. Tratando-se de Esportes e Educação em Direitos Humanos o tema definido deve proporcionar teorias e práticas que elucidem esta relação. Sugere-se realizar pesquisa nos componentes complementares (livros das Coleções) para definir o tema.

02

Subtema:

Nesse item, será definido o aspecto do Tema que será vivenciado na atividade prática da Oficina, o que desencadeará o conjunto de atitudes, conceito e procedimentos que serão destacados no desenvolvimento da atividade.

03

Conceito:

Um conceito a ser aprendido representa a compreensão de determinado aspecto da prática em nível cognitivo. Um mesmo conceito pode ser tratado em diversas situações de prática e ser retomado e proposto em maior grau de significados na medida em que a aprendizagem dos conceitos mais simples se manifesta.

04

Intencionalidade:

A intencionalidade refere-se ao que se quer com essa atividade, aonde se pretende chegar, qual é a intencionalidade, qual é o conhecimento a ser despertado e construído.

05

Problematização:

A problematização tem por finalidade discutir sobre o(s) conceito(s), a atitude e/ou procedimentos realizados na situação da prática vivenciada. O mediador lança uma questão-chave que desencadeia o levantamento de ideias e hipóteses acerca do aprendizado que se quer construir.

06

Desenvolvimento:

Indicar como se inicia, como transcorre e como termina a atividade. Não se deve esquecer de apontar as regras de funcionamento e as estratégias a serem adotadas no transcorrer da prática e, principalmente, de apontar os comandos. É importante organizar a atividade de modo a favorecer a inclusão de todos e de respeitar as diferenças e heterogeneidade do grupo, permitindo ações que transcorram do coletivo, de pequenos grupos até chegarem ao individual, ou vice-versa.

Descrição da atividade: O que se quer com essa atividade, detalhando os passos para o seu desenvolvimento.
Recurso Material: apontar o material necessário para o trabalho prático e de sistematização da aprendizagem.
Organização do espaço: registrar o espaço necessário e como ele deve estar preparado para que a atividade aconteça.
Organização dos participantes: analisar a forma de dispor os participantes pelo espaço físico.

07

Sistematização da aprendizagem:

Essa é a parte final da oficina, em que os participantes sistematizarão o aprendizado em diferentes linguagens, apresentando a apropriação de um conceito, de uma atitude ou de um procedimento. A sistematização pode ser manifestada em diferentes linguagens, como a motora, a corporal expressiva, a oral, a escrita, a iconográfica, de formas isoladas ou combinadas entre si. Esses registros se configuram como parte importante da situação de avaliação do aprendizado.



Oficina Temática 01

Tema: Esportes e Meio Ambiente

Subtema: A terra sem água

Conceitos: Direitos humanos, terra, água, desperdício, desenvolvimento sustentável, poluição, efeito estufa, desmatamento, desperdiço de recursos.

Intencionalidade: oferecer aos professores participantes um referencial para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, a partir dos seus conhecimentos prévios sobre temas que estabeleçam a relação entre esportes e meio ambiente;


articular conceitos e pressupostos com ações concretas vivenciadas pelos participantes, executando tarefas em equipe para a apropriação/construção coletiva de saberes.

Problematização: A coleção Show de Conhecimento, Esporte e Cidadania foi pensada para que o esporte fosse tratado de maneira ampla, para além da prática em si e para além de sua relevância como atividade física. Como levar para a sala de aula os aspectos sócioculturais que emergem dos esportes, em relação ao meio ambiente?

Desenvolvimento das Atividades:

01

Apresentação do mediador e do grupo.

02

Apresentação do tema e intencionalidade da oficina.

03

Motivação Inicial: Apresentação dialogada mediador/participantes do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento - Esportes e Meio Ambiente.
Problematização: levantamento de idéias e hipóteses acerca do aprendizado que se quer construir a partir da questão proposta.

04

Leitura individual do texto: A terra sem água, extraído do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento; Esporte e Meio Ambiente 02; p.36.

05

discussão dos conceitos e da questão levantada na problematização.

06

Atuação do mediador para estabelecer um diálogo com os subgrupos sobre as discussões realizadas.

07

pelos subgrupos do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento - Esportes e Meio Ambiente para identificação de outros subtemas.

08

para o desenvolvimento de atividades em sala de aula com a temática Esportes e Meio Ambiente.

09

presentação dos resultados do trabalho pelo relator escolhido por cada subgrupo.

10

Avaliação das atividades realizadas
Essa é a parte final da oficina, em que os participantes fazem a sistematização da aprendizagem em diferentes linguagens, apresentando a apropriação de um conceito, de uma atitude ou de um procedimento. Por outro lado, o professor poderá expressar, de forma oral ou escrita, os ganhos com o desenvolvimento da oficina para a sua prática pedagógica. Esses registros se configuram como parte importante da avaliação do professor.

Recursos Materiais: livro Esporte e Meio Ambiente, sites, jornais, revistas, computador, impressora papel ofício, canetas, lápis, tesoura, cola, etc.

Organização do espaço e dos participantes: deverá possibilitar o trabalho para, no máximo, 30 professores e 4 grupos de trabalho por oficina.



Oficina Temática 02 Carga Horária: 5 horas

Tema: Crack não, Craques sim.

Subtema: Queremos ser craques: cuidar do corpo sem descuidar da mente..

Conceitos: Direitos humanos, corpo, mente, craque, crack, consumo.

Intencionalidade: oferecer aos professores participantes um referencial para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, a partir dos conhecimentos prévios sobre temas que digam respeito aos benefícios dos esportes e aos malefícios do uso de drogas;

vivenciar situações concretas e significativas, baseada no sentir-pensar e agir, articulando conceitos, pressupostos e ações;

possibilitar a apropriação, construção e produção de conhecimentos teóricos e práticos de forma ativa e reflexiva;

refletir e debater sobre as principais violações de Direitos Humanos identificados no cotidiano da comunidade escolar e na sociedade.

Desenvolvimento das Atividades:

01

Apresentação do mediador e do grupo.

02

Apresentação do tema e intencionalidade da oficina.

03

Motivação Inicial
Apresentação dialogada mediador/participantes sobre o volume Crack não, Craques sim da Coleção Show de Bola e Cidadania. Problematização: levantamento de idéias e hipóteses acerca do aprendizado que se quer construir a partir da questão proposta.

04

Organização dos subgrupos de trabalho para:
- discussão dos conceitos e da questão levantada na problematização; - realização de duas leituras, sendo uma para cada subgrupo que, após discussão, escolhe um participante para compor a equipe de painelistas:
a) Leitura da segunda lição p. 14 e 15: Ninguém vence sozinho: é preciso trabalhar em equipe e acolher o potencial de cada um.
b) Leitura do texto: Brasil, por que o crack? p.17.

05

Realização do Painel
Exposição:
cada componente da equipe de painelistas apresenta sua síntese sobre o tema; o moderador, escolhido pelo total dos participantes, faz um resumo, encadeando as diversas sínteses, abrindo tempo para os demais participarem.

06

Atuação do mediador para estabelecer um diálogo com o moderador e painelistas.

07

Distribuição, reflexão critica e discussão pelos subgrupos do livro Show de Bola e Cidadania: Crack não, Craques sim para conhecimento de outros textos.

08

Elaboração de um Plano de Trabalho para desenvolvimento de atividades em sala de aula com a temática Crack não, Craques sim.

09

Apresentação dos resultados do trabalho pelo relator escolhido por cada subgrupo.

10

Avaliação das atividades realizadas
Essa é a parte final da oficina, em que os participantes fazem a sistematização da aprendizagem em diferentes linguagens, apresentando a apropriação de um conceito, de uma atitude ou de um procedimento. Por outro lado, o professor poderá expressar, de forma oral ou escrita, os ganhos com o desenvolvimento da oficina para a sua prática pedagógica. Esses registros se configuram como parte importante da avaliação do professor.

Recursos Materiais: livro Crack não, Craques sim, sites, jornais, revistas, computador, impressora, papel ofício, canetas, lápis, tesoura, cola, etc.

Organização do espaço e dos participantes:, deverá possibilitar o trabalho para, no máximo, 30 professores e 4 grupos de trabalho por oficina.



Oficina Temática 03 Carga Horária: 5 horas

Tema: Esportes e Acessibilidade

Subtema: As Paralimpíadas e a adaptação dos espaços sociais para a inclusão de pessoas com necessidades especiais.

Conceitos: Direitos humanos, diversidade humana, preconceito, espaços públicos e privados, necessidades especiais.

Intencionalidade: oferecer aos professores participantes um referencial para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, a partir dos conhecimentos prévios sobre temas que estabeleçam a relação entre esportes e acessibilidade;

vivenciar situações concretas e significativas, baseadas no sentir-pensar e agir articulando conceitos, pressupostos e ações;

possibilitar a apropriação, construção e produção de conhecimentos teóricos e práticos de forma ativa e reflexiva;

respeitar as diferenças em suas diferentes dimensões;

refletir e debater sobre as principais violações de Direitos Humanos identificados no cotidiano da comunidade escolar e na sociedade.

refletir sobre os perigos de viver em sociedades intolerantes, que põem em xeque a segurança física e psicológica de minorias.

Problematização:

A coleção Show de Conhecimento, Esporte e Cidadania foi pensada para que o esporte fosse tratado de maneira ampla, para além da prática em si e para além de sua relevância como atividade física. Como levar para a sala de aula os aspectos socioculturais que emergem dos esportes, em relação à acessibilidade?


Desenvolvimento das Atividades:

01

Apresentação do mediador e do grupo.

02

Apresentação do tema e intencionalidade da oficina.

03

Motivação Inicial
Apresentação dialogada mediador/participantes do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento - Esportes e Acessibilidade.
Problematização: levantamento de ideias e hipóteses acerca do aprendizado que se quer construir a partir da questão proposta.

04

Como tratar quem é diferente, extraído do livro Esportes e Acessibilidade 05; p.10.

05

Organização dos subgrupos de trabalho para discussão dos conceitos e da questão levantada na problematização.

06

Atuação do mediador para estabelecer um diálogo com os subgrupos sobre as discussões realizadas.

07

Distribuição, reflexão critica e discussão pelos subgrupos do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento; Esporte e Acessibilidade para identificação de outros subtemas.

08

Elaboração de um Plano de Trabalho para desenvolvimento de atividades em sala de aula com a temática Esportes e Acessibilidade.

09

Apresentação dos resultados do trabalho pelo relator escolhido por cada subgrupo.

10

Avaliação das atividades realizadas
Essa é a parte final da oficina, em que os participantes fazem a sistematização da aprendizagem em diferentes linguagens, apresentando a apropriação de um conceito, de uma atitude ou de um procedimento. Por outro lado, o professor poderá expressar, de forma oral ou escrita, os ganhos com o desenvolvimento da oficina para a sua prática pedagógica. Esses registros se configuram como parte importante da avaliação do professor.

Recursos Materiais: livro Esportes e Acessibilidade, sites, jornais, revistas, computador, impressora, papel ofício, canetas, lápis, tesoura, cola, etc.

Organização do espaço e dos participantes: deverá possibilitar o trabalho para, no máximo, 30 professores e 4 grupos de trabalho por oficina.



Oficina Temática 04 Carga Horária: 5 horas

Tema: Esportes contra a Violência

Subtema: Os valores educativos dos esportes e a necessária redução de atitudes violentas que ameaçam a integridade e a vida das pessoas.

Conceitos: Direitos humanos, segurança física e psicológica, violência, intolerância, diversidade humana, preconceito, bullying, ciberbullying.

Intencionalidade: Oferecer aos professores participantes um referencial para o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, a partir dos seus conhecimentos prévios sobre temas que estabeleçam a relação entre esportes e violência;

vivenciar situações concretas e significativas, baseadas no sentir-pensar e agir, articulando conceitos, pressupostos e ações;

possibilitar a apropriação, construção e produção de conhecimentos teóricos e práticos de forma ativa e reflexiva;

refletir e debater sobre as principais violações de Direitos Humanos identificados no cotidiano da comunidade escolar e na sociedade;

refletir sobre os perigos de viver em sociedades intolerantes, que põem em xeque a segurança física e psicológica de minorias.

refletir sobre os perigos de viver em sociedades intolerantes, que põem em xeque a segurança física e psicológica de minorias.

Problematização:

A coleção Show de Conhecimento, Esporte e Cidadania foi pensada para que o esporte fosse tratado de maneira ampla, para além da prática em si e para além de sua relevância como atividade física. Como levar para a sala de aula os aspectos socioculturais que emergem dos esportes em relação à violência? O que pode fazer a escola?


Desenvolvimento das Atividades:

01

Apresentação do mediador e do grupo.

02

Apresentação do tema e intencionalidade da oficina.

03

Motivação Inicial:
Apresentação dialogada mediador/participantes do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento - Esportes contra a Violência,
Problematização: levantamento de ideias e hipóteses acerca do aprendizado que se quer construir a partir da questão proposta.

04

Leitura individual do texto:Superexposição e Ciberbylling extraído do livro Esportes contra a Violência, 03; p.19.

05

Organização dos subgrupos de trabalho para discussão dos conceitos e da questão levantada na problematização.

06

Atuação do mediador para estabelecer um diálogo com os subgrupos sobre as discussões realizadas.

07

Distribuição, reflexão critica e discussão pelos subgrupos do livro Show de Cidadania, Esporte e Conhecimento - Esporte contra a Violência para identificação de outros subtemas.

08

Elaboração de um Plano de Trabalho para desenvolvimento de atividades em sala de aula com a temática Esportes contra a Violência.

09

Apresentação dos resultados do trabalho pelo relator escolhido por cada subgrupo.

10

Avaliação das atividades realizadas
Essa é a parte final da oficina, em que os participantes fazem a sistematização da aprendizagem em diferentes linguagens, apresentando a apropriação de um conceito, de uma atitude ou de um procedimento. Por outro lado, o professor poderá expressar, de forma oral ou escrita, os ganhos com o desenvolvimento da oficina para a sua prática pedagógica. Esses registros se configuram como parte importante da avaliação do professor.

Recursos Materiais: livro Esportes contra a Violência, sites, jornais, revistas, computador, impressora, papel ofício, canetas, lápis, tesoura, cola, etc.

Organização do espaço e dos participantes: deverá possibilitar o trabalho para, no máximo, 30 professores e 4 grupos de trabalho por oficina.

Avaliações

Concebe-se uma Avaliação Contínua para o desenvolvimento da aprendizagem que permite a reflexão processual das aprendizagens, a relação entre a prática pedagógica do professor e a prática avaliativa, de forma a permitir novos caminhos, oportunidades e possibilidades para transformar o fazer pedagógico e possíveis revisões do que foi planejado e de novas inferências didático-pedagógicas. A avaliação deve orientar todo o processo do ensino e da aprendizagem e, portanto, entende-se que o ato de avaliar deve estar presente durante todo o processo educativo.
Em cada prática pedagógica proposta é sugerida uma prática avaliativa, que deve ser entendida e extrapolada de acordo com os desdobramentos encontrados.

Em cada prática pedagógica sugerida é sugerida uma prática avaliativa, que deve ser entendida e extrapolada de acordo com os desdobramentos encontrados.

Bibliografia

ABRAMOVAY, M.; CASTRO, M. G.; PINHEIRO, L. C.; et.al. Juventude, Violência e Vulnerabilidade Social na América Latina: desafios para políticas públicas

DELLORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir. DELLORS, J

DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento: os desafios da educação.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio.

MINISTÉRIO da Educação. Orientações curriculares para o ensino médio.

MINISTÉRIO da Educação. Orientações curriculares para o ensino fundamental.

MINISTÉRIO da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física.

MORAN, José Manuel, José Manuel Moran, Marcos T. Masetto, Marilda Aparecida Behrens. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.

PIAGET, Jean.Abstração Relexionante.

PNUD.Atlas de Desenvolvimento Humano 2014.

SILVA, Fábio Silvestre da. Projetos Sociais em Discussão na Psicologia do Esporte.(Artigo para Revista Brasileira de Psicologia do Esporte. Vol.1.)

TRAVERSO-YÉPEZ, Marta, Pinheiro, Verônica de Souza. Adolescência, Saúde e Contexto Social: esclarecendo práticas.(Artigo para Revista Psicologia & Sociedade. V.14, n.2)

VEIGA, Ilma Passos. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político - Pedagógico da Escola.

VIGOTSKY, Lev S.A formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.

VIGOTSKY, Lev S.Pensamento e Linguagem.

ZABALA Antoni.A Prática Educativa: Como Ensinar.

ZABALA Antoni.como trabalhar os conteúdos procedimentais em sala de aula:


Legislação

Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente.

Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Parecer CNE/CP 15/98, que institui as Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio.

Lei 11.114, de 16 de Maio de 2005, que altera os arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade.

Lei 11.274, de 03 de fevereiro de 2006, que altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004, que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006, que dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que .e dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI.

Resolução CNE/CP 01/2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, publicada no DOU de 16 de abril de 2012.

Parecer CNE/CP 08/12, que fundamenta as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

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